Meus irmãos e minhas irmãs, Salve Deus!
Creio que quase todos nós temos dois objetivos em comum: Cumprir a missão e nos unirmos em uma só tribo! Escrevi “quase” porque existem os que desfrutam desta desunião adquirindo pretensos poderes e liderando por imposição e não por conquista.

Após o desencarne de Tia Neiva não houve um líder capaz de unificar nossa tribo, e mesmo nossos Trinos, que deveriam ter decisões em conjunto, nunca conseguiram se unir pelo bem da Doutrina. Sempre houve outras questões que suplantaram o espiritual e interesses fora de nosso contexto doutrinário.

Podemos entender as rixas e revanchismos, não que sejam aceitáveis, mas, devido a nossa trajetória kármica descrita por Tia Neiva, esse entendimento é viável, pois já nos antagonizamos inúmeras vezes. Porém estamos unidos por um ideal missionário e Crístico! A Individualidade deveria se sobrepor à personalidade, e o clamor do espírito por caminharmos juntos, anular qualquer ambição.

Perdemos nosso grande intérprete dos fenômenos espirituais (Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi), perdemos nosso grande comandante (Trino Araken, Mestre Nestor) e agora perdemos o grande desbravador (Trino Ajarã, Mestre Gilberto). Resta ainda o Trino Sumanã, Michel, que carrega com ele as chaves desta última raiz encarnada das origens do Amanhecer.

Entramos agora em um delicado momento que nos faz refletir e tomar decisões. Entendo que estas decisões deverão ser pautadas pelos nossos dois objetivos comuns: Missão e União! Qualquer outro motivo que possa levado em conta para esta reflexão e que não passe por este crivo inicial, estará evidentemente mergulhando no perigoso pântano das personalidades.

Temos uma grande preocupação em relação às Consagrações. Nos preocupamos com o registro espiritual. Porém entendo que a Espiritualidade jamais nos abandona, e uma decisão pautada pela honestidade de sentimentos, e liberta de qualquer pretensão material, será avaliada pelos nossos Mentores. Nós não temos condições de avaliar e muito menos de julgar os que possuírem entendimento diferente do nosso. Por isso compreendo perfeitamente os Templos que se tornaram independentes, entendendo que “o cajado do Trino Ajarã continuará sob a Regência deste Ministro”; igualmente compreendo os que recorrem ao Trino Sumanã, que ainda entre nós, detém “os poderes Iniciáticos de Koatay 108”; e ainda os que veem o Templo Mãe como a real origem de tudo e de lá devem partir as forças para as Consagrações. Salve Deus! Quem sou para poder julgar? Respeito as decisões e rogo ao Pai que sejam sinceras e aceitas pela Espiritualidade, nada mais!

Considero qualquer questionamento sobre siglas meio “insano” (me perdoem a sinceridade extrema aqui exposta). Em minha opinião pessoal as siglas são bases de administração jurídica para a legalidade e respeito às leis físicas. Não vejo que “ordens” e determinações doutrinárias possam partir de siglas. Que venham as orientações legais, mas a hierarquia doutrinária é diferente, é a deixada por Tia Neiva!

As determinações doutrinárias devem partir dentro de uma força decrescente, onde o Trino delega os poderes Iniciáticos para as realizações, e, na ausência do Trino, a maior hierarquia doutrinária é o Adjunto que formou seu povo. E ele arca com o peso da responsabilidade assumida, se acertar terá os méritos, se errar, o custo será dele também. Quando se acerta ou quando se erra? Salve Deus! A Espiritualidade nunca avalia as coisas com um “caderninho de punições e bônus”, nossos Mentores perscrutam nossos pensamentos pelas leis do Amor e da Razão.

Não sei se voltarei mais alguma vez a este incômodo assunto, espero que não! Mas deixei aqui o registro de minha opinião sobre as siglas e os independentes.

Deixarei ainda mais uma opinião: Creio que nunca houve a verdadeira unificação de nossa tribo, após a partida de Tia, por falta de TRANSPARÊNCIA e verdade. Qualquer povo cansa de ser ignorado!

Um fraterno abraço, Kazagrande
#somostodossetabranca

#familiasetabranca
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