Salve Deus!
Retorna à Pátria Espiritual o
Trino Ajarã!
Igual a todos nós, que um dia
faremos nossa passagem, chegou o momento do homem Gilberto Zelaya deixar a
roupagem física e ser conduzido pelas vibrações que semeou ao longo de sua
jornada terrestre.
Se acertou mais do que errou, se cumpriu
seu papel, se fez mais, ou menos, do que devia... Não saberemos! Saberemos
apenas do sentimento que se sobrepor ao recordarmos sua imagem.
Muitas vezes chorei por suas
atitudes, e outras tantas me alegrei e sorri feliz! E assim foi com cada um de
nós, individualmente, externando os sentimentos provocados.
Era difícil compreendê-lo...
Imaginem a bagagem deste espírito! Era fácil ama-lo ou detestá-lo, pois cada
atitude, cada palavra, ou cada ausência de atitude ou ausência de palavras
afetavam milhares de médiuns. Ninguém podia avaliar as existências que
carregava e o quanto o peso de tais experiências se sobrepunham aos seus
desejos pessoais.
Era meu tio! Aprendi a amá-lo e
respeitá-lo, independente da dificuldade em poder compreendê-lo.
Não serei hipócrita transformando-o
em “santo” apenas porque partiu. Tampouco serei cruel demonizando quem tanto se
esforçou em fazer o bem, mesmo que nem sempre acertasse.
Serei apenas o homem que sente a
tristeza da partida e que continua pedindo pelos que ficaram. Com estes me
importo muito mais do que com qualquer dor da perda.
Talvez fosse a hora de um
sentimento apelativo... Mas a razão continua a se sobrepor, e as preocupações
com os caminhos de nossa Doutrina são maiores!
Parta em Paz Tio Beto!
Kazagrande