A responsabilidade na implantação de um trabalho espiritual

Meus irmãos e irmãs, Salve Deus!

Como ficamos felizes com a conquista de um novo trabalho para o Templo! Pensamos logo nas possibilidades que se abrem para os pacientes e também que nossa própria vida pode melhorar por termos mais opções de prestar a caridade.
Mas... Não são apenas flores!

Ninguém é obrigado a assumir qualquer compromisso com a Espiritualidade, mas ao assumir, deve cumprir! Implantar novos trabalho implica necessariamente no compromisso com sua manutenção! Um estrutura física pode ficar abandonada para usar de vez em quando, mas a estrutura espiritual não! Opera-se pela Lei da Razão, e um trabalho que não tem sua manutenção regular não firmará seu ponto de força.

Imaginem que a Espiritualidade coloca toda uma estrutura espiritual à disposição do mestrado. Uma corte, uma projeção de forças, representantes de falanges, cavaleiros e demais mentores, todos a disposição para “quando der para fazer nós fazemos”. Será que é assim mesmo? Ficariam os mentores ali parados esperando quando der? Não! Tia Neiva sempre afirmou que somente conseguiu trazer todo este acervo de forças com a disciplina e o cumprimento estrito dos horários!

Ao assumirmos a implantação de um trabalho espiritual é necessário o compromisso, a responsabilidade e o despertar da consciência de cada um para corresponder fisicamente à realização espiritual trazida pelos mentores.

Por isso o Adjunto não toma as decisões sozinho! Precisa consultar seus componentes e verificar a disponibilidade e disposição da quantidade mínima para a manutenção do trabalho.

Os compromissos podem ser cumpridos passo a passo, aumentando a frequência em acordo com as reais possibilidades do corpo mediúnico. Não precisa “tudo de uma vez”, precisa apenas consciência e regularidade! Por exemplo: o Leito Magnético funciona na última quarta-feira do mês (apenas exemplifico), mas que esta quarta-feira nunca falhe! Que o comandante tenha a consciência da responsabilidade e passe o mês inteiro formando sua escala. Quando já “começarem a faltar vagas” para participar deste Leito, aí sim será o momento de começar a consultar sobre a possibilidade em abrir mais uma quarta-feira, e outra, até que seja possível ter toda quarta-feira... Mas por necessidade e oportunidade, jamais por vaidade!

Muitos Adjuntos sonham com a construção de uma Estrela Candente, e é louvável pensar nas possibilidades abertas com este trabalho. Porém sua manutenção é diária! O Trino Araken ao lado do Trino Tumuchy consultaram Tia Neiva sobre a possibilidade de ter a Estrela somente nos dias de Trabalho Oficial, mas ela afirmou que Pai Seta Branca disse que tinha que ser todo dia ou melhor não fazer!

Para ter a Estrela todo dia é preciso ter corrente todo dia... Orixás e Faróis! Além dos componentes mínimos para a realização do trabalho, e lembrar da recepção da Escalada com a necessária Corte. Em uma conta simples, somando o mínimo necessário para poder realizar o trabalho dentro da contagem da Lei teríamos a necessidade de mais de 40 médiuns todos os dias! Isso sem colocar na soma aqueles que vem para atender pacientes no tronos e sem contar a necessidade da realização da Mesa Evangélica. Se todos médiuns do templo fizessem pelo menos três estrelas por mês, considerando duas no meio de semana, ainda seria necessário 400 médiuns bem ativos e dispostos para poder manter o mínimo da Estrela. Olha que coloquei os números lá embaixo, pois no Templo Mãe, quando Tia implantou a Estrela, já havia mais de 3.000 médius morando dentro do Vale, e nos primeiros anos a dificuldade de manutenção do trabalho foi imensa! Salve Deus!

Usei a Estrela como exemplo... Mas TODOS os novos trabalhos precisam ser “avinhados” (como Tia dizia). Seja Junção ou Sublimação, Indução ou Turigano, ou qualquer outro que disponha de uma Lei Iniciática que demanda precisão e disciplina!

Kazagrande

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