Textos de Anderson Augusto - Mestre Lua

“Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” (Lc 12:48)

Em outras épocas o missionário ao receber qualquer tipo de doação pelo serviço prestado, normalmente sofria algum problema físico mais simplório, como uma dor no estômago; era um aviso para um médium ainda despreparado que, eventualmente, deixava se perder em alguma astúcia de seu caráter e na vontade de ganhar.

Atualmente, há muito esclarecimento disponível e maior possibilidade de iluminar muitas dúvidas de conduta. Agir por egoísmo é apenas mais uma opção para os que já detêm a consciência dos ensinamentos do Divino Mestre Jesus. A humanidade desvencilhou-se da época da inocência, e muitas atitudes ardis tornam-se comuns. O verdadeiro Mestre não busca nem o agradecimento daquele a quem ajudou, pois mesmo assim estaria querendo receber algum tipo de doação, ainda que fosse a doação moral; deixou o Caminheiro, em muitas de suas parábolas, a demonstração da igualdade e do merecimento daquele que recebia a ajuda.

O verdadeiro tamanho do templo de Deus é o que conseguimos edificar dentro de nós mesmos, pois esta morada não tem começo e não tem fim, é a que não enfrentará o fim-dos-dias.

Os filhos ingratos carregam para si mesmos as noites que não terminam, e o Grande Pai, mesmo em compaixão não exige retribuição por tudo que nos deu. Da própria consciência formou-nos livres no pensar e em recebermos daquilo que nos propormos a doar. Mas este receber é algo que nossas personalidades pouco entendem, pois muito ainda se amarram nas tramas materiais das percepções do corpo físico. Na Era vindoura isto será mais transparente, pois os prazeres advindos dos sentidos reduzir-se-ão e o espírito começará a ser dono de si mesmo, pouco entregando-se a fatídica idéia do simples prazer de receber.

Estamos sendo confiados em energias jamais manipuladas no orbe terrestre, trazidas por uma bagagem de muitas encarnações, muitas aventuras e muitas desventuras, pelas terras de Cristo Jesus. Somente na época de Atlântida algo tão grandioso foi manipulado e, antes do desaparecimento deste povo, esta energia começou a ser desviada. Eram Capelinos, conhecedores dos segredos científicos das energias terrestres, porém ignorantes da sabedoria do amor ao próximo; provaram da força escura do individualismo e viram as águas cobrirem seu sectarismo.

As águas novamente estão sendo preparadas. Salve Deus! Permitiu-nos o Simiromba de Deus presenciar a possibilidade de cura no Planeta. Eu, e meus irmãos da águas viemos em busca daqueles que não se afogarão em suas próprias consciências. O começo da liberdade está em conceder ao próximo o conhecimento de sua capacidade em aproximar-se de Deus Pai Todo Poderoso através da simplicidade de nada precisar receber. A consciência que objetiva-se somente em ganhar, distancia-se lentamente do Pai, Aquele que sempre de sua colheita a maior parte oferece para aumentar a plantação.

A verdadeira doação que recebemos chega sutilmente em nossos corações, vindas pelas vibrações de paz que foram produzidas pelo trabalho incessante do missionário da última hora. A verdade que liberta, e assim o faz de tudo aquilo que um dia acreditamos necessitar.

Salve Deus!
 Anderson Augusto - Mestre Lua

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