Falar do Adjunto Aluxã é quase cair no lugar comum. Mario Kioshi foi o maior exemplo de dedicação doutrinária que conheci. Incansável nos trabalhos, tinha uma vitalidade invejável! Sempre empenhado em trabalhar o máximo possível. Quase nunca se podia vê-lo descansando!

O Adjunto Aluxã foi o símbolo máximo que conheci da concentração e dedicação.

Mas eu, sendo seu “filho”, não posso deixar de falar um pouco do outro lado deste homem! Para a maioria dos Mestres, temos que esquecer seu lado “homem” e lembrar somente do mestre. Mas com o Mário é diferente... Claro que ele cometeu seus erros como qualquer ser humano, mas era admirado também como pessoa.

O japonês era um homem simples! Quase sem vaidades, de um bom humor que transcendia a seriedade de seus trabalhos. Com ele aprendi também a separar o quê é trabalho espiritual e o quê é vida! Nada de virar um monge, ou um robozinho enfiado no templo. Mário sabia divertir-se e divertir! Junto dele brincávamos o tempo todo (fora dos trabalhos).

Nunca "aprontávamos" um com o outro, uma cumplicidade nos unia e nos fazia felizes. Mas... brincávamos com todos. Juntos, fora do templo, éramos dois moleques. Nos trabalhos, nossa sintonia era perfeita.

Muitas vezes passávamos a madrugada toda conversando sobre os trabalhos, sobre a situação em determinados locais, sobre como ajudar este ou aquele. Outras vezes, um olhar, já traduzia o quê precisávamos saber. Não sei alguém além de mim, chegou a ver o Mário chorar, desabafar um pouco... Sei que também, somente a ele, eu falava de tudo abertamente.

Quantas vezes bati de frente em sua defesa... Quantas vezes ele me protegeu de tudo e de todos!

Mário foi melhor amigo, meu maior companheiro de jornadas, meu maior cúmplice de “armações”, foi meu pai!

Não consigo escrever mais... A emoção é muito forte!!!

Tia dizia que a gente tinha que escolher um Adjunto pensando em ter um pai... Eu sim posso dizer que tive um Adjunto de verdade. Eu sou Aluxã! Para sempre Aluxã! Pelo Ministro e pelo Mestre... Mestre Mário Kioshi!
(Na foto o Japonês e sua japona)

5 Comentários

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  1. Ah Kasagrande, até eu me emocionei agora.... Tem pessoas que passam na nossa vida e se transformam em estelas, ficam a brilha na nossa vida para sempre. Nunca esqueceremos os momentos vividos e devemos agradecer, por merecemos tal oportunidade. Eu tenho muito a agradecer, por ter algumas estrelas em minha vida....
    Isso mestre, lembrar e reviver cada momento feliz que ao lado desse grande homem vc viveu, que sejam eternos em sua mente...

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  2. Através de seu texto vemos o quão maravilhoso é a amizade verdadeira e tenho certeza que este grande mestre onde estiver em sua jornada vos abençoa. Salve Deus!

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  3. Através de seu texto vemos o quão maravilhoso é a amizade verdadeira e tenho certeza que este grande mestre onde estiver em sua jornada vos abençoa. Salve Deus!

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  4. É emocionante ver como são unânimes as opiniões sobre o Adjunto Aluxã. Eu tive o privilégio de ser conduzido ao Castelo de Iniciação pelas mãos desse Grande Mestre. Nunca me esquecerei daquele momento sublime e do encanto daquele ritual. São muitas as passagens que vivi com o Adjunto Aluxã, mas uma, em especial, me vem agora na mente e acho que é um retrato vivo da personalidade amável do Mestre Mário Kioshi: Estávamos em Poá, no interior do Estado de São Paulo, para uma Consagração. Comigo estava minha Ninfa e um filho ainda bebê. As acomodações eram precárias, para um amontado de gente. O Mestre Mário Kioshi, vendo que a minha Ninfa estava com dificuldades em acomodar o bebê, prontamente lhe cedeu o lugar que a ele estava reservado, indo passar a noite com nós outros Jaguares, dentro dos carros e ao lado de uma improvisada fogueira. Aquela atitude do Mestre Mário me causou admiração, pelo desprendimento e pela sensibilidade. Assim como você, Mestre Kazagrande, eu também sou Aluxã, e sempre serei. A última vez que fui à Bênção do Ministro, no meu Templo, em Osasco, tive a honra de ser recebido pelo Ministro Aluxã, que me soudou com sua costumeira amabilidade e me disse coisas que jamais esquecerei. É uma honra ser Aluxã, graças a Deus!

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  5. É emocionante ver como são unânimes as opiniões sobre o Adjunto Aluxã. Eu tive o privilégio de ser conduzido ao Castelo de Iniciação pelas mãos desse Grande Mestre. Nunca me esquecerei daquele momento sublime e do encanto daquele ritual. São muitas as passagens que vivi com o Adjunto Aluxã, mas uma, em especial, me vem agora na mente e acho que é um retrato vivo da personalidade amável do Mestre Mário Kioshi: Estávamos em Poá, no interior do Estado de São Paulo, para uma Consagração. Comigo estava minha Ninfa e um filho ainda bebê. As acomodações eram precárias, para um amontado de gente. O Mestre Mário Kioshi, vendo que a minha Ninfa estava com dificuldades em acomodar o bebê, prontamente lhe cedeu o lugar que a ele estava reservado, indo passar a noite com nós outros Jaguares, dentro dos carros e ao lado de uma improvisada fogueira. Aquela atitude do Mestre Mário me causou admiração, pelo desprendimento e pela sensibilidade. Assim como você, Mestre Kazagrande, eu também sou Aluxã, e sempre serei. A última vez que fui à Bênção do Ministro, no meu Templo, em Osasco, tive a honra de ser recebido pelo Ministro Aluxã, que me soudou com sua costumeira amabilidade e me disse coisas que jamais esquecerei. É uma honra ser Aluxã, graças a Deus!

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